Plano B, C, D e E

O primeiro mapa foi feito para a melhor das hipóteses, naquela em que a gente tem a grana necessária para passar em todos os lugares que queremos conhecer, tirando algumas ilhas e locais em conflito.

Caso tenhamos que deixar alguns lugares para trás devido ao tempo e ao dinheiro, temos uma lista de prioridades para cortar lugares e países:

Primeiro cortaremos locais fáceis de serem visitados de carro em uma outra oportunidade, como eu considero os Estados Unidos e a Austrália, pois podemos pegar férias menores e lá dentro alugar um MotorHome, ou um carro simples e fazer a viagem por terra do mesmo modo.

Depois cortaremos os locais mais pertos, tipo América central, cujas passagens são baratas.

E se mesmo assim, a grana estiver curta, cortaremos os países mais famosos da Europa, por serem os mais caros e os mais fáceis de irmos novamente em outra oportunidade, como Itália, França, Espanha, Portugal, Inglaterra (que nem entrou em nosso roteiro principal). Alguns desses países nós já conhecemos, então eles estão bem lá no final da lista de prioridades.

Resumindo, nossa idéia é fazer o máximo possível de carro, conhecendo terras o mais longe possível e países com culturas mais exóticas (para nós) possível.

Nesse ponto eu e o Rennan ainda discordamos, pois ele faz questão dos Estados Unidos, e eu começaria a viagem pelo mais longe, isto é, enviando o carro direto para a Europa e de lá alcançar a Ásia, e, caso o dinheiro permitisse, terminaria pela América, pela simples lógica de que é possível para nós fazermos a América em viagens menores, e que, caso o dinheiro acabe, estaremos mais perto de casa, mas enfim, temos algumas centenas de dias para entrarmos em um acordo sobre isso.

Abaixo nossos mapas alternativos:

Plano B - Cortamos os Estados Unidos, e apenas usamos seu porto para enviar o navio.

Plano C - Cortamos toda a América Central e enviamos o carro direto de Cartagena para a Europa

Plano D - Cortamos também a Austrália, por acreditar que seja um lugar fácil de conhecer em outra viagem.

Plano E - Na pior das hipósteses cortamos também a Africa, assim reduzimos os transportes de navio, que representam um gasto significativo na viagem

Plano da Tal - Enviar o carro do porto de Santos direto para a Europa, esse mapa completo é idêntico ao nosso Plano A principal, porém inverteríamos a ordem das coisas, deixando a América toda para o final, garantindo assim a viagem para todos os outros lugares, e caso o dinheiro acabe, fazendo uma viagem apenas pela América em outra oportunidade.

Vida grande vida...

Em todas as minhas horas vagas eu me dedico a pesquisas da viagens. Busco basicamente lugares para conhecer que sejam do nosso agrado, e pessoas que estão fazendo a viagem dos nossos sonhos.

Daqui a duas semanas faço 28 anos e as vezes o desespero me domina. Sempre amei viajar, nunca sonhei em me vestir de princesa, em ir pra disney, ou em ter um casamento. Pra ser sincera, na realidade que vivemos hoje, não faço nem questão de filhos, mas dias em que as pesquisas me levam a lugares, como me levaram hoje, a emoção me domina e meu lado feminino fala mais forte.

Hoje conheci a história de 03 Overlanders que me emocionaram: A família Alban possui 05 integrantes e estão na estrada desde o final do ano passado; O nosso quintal possuía 03 integrantes, um pai, uma mãe, e um menino lindo de uns 05 anos, mas agora ganhou um 4º integrante, ainda na barriga, que irá nascer na estrada; e Nossa grande viagem trata-se de um pai, doutor na área jurídica e seus dois filhos adolescentes, de carro até o Alasca.

Essas histórias me emocionam, pois às vesperas de completar 28 anos, começo a me achar velha demais para realizar esse grande sonho e com muito medo do futuro, devido ao momento econômico do nosso país, porém histórias assim renovam minha fé nessa jornada e me fazem acreditar que nunca é tarde para quem tem vontade.

Eu só peço a Deus que envelheça apenas meu corpo nesse novo ano, mas que minha mente mantenha-se jovem e lúcida, para que eu possa realizar as coisas que estamos planejando.

Rota planejada

Traçar a rota não tem sido tarefa fácil, pois todo dia achamos uma coisa nova imperdível, uma vila nova para visitar. Como temos muito tempo até o dia de partida, exatos #1000 dias (hoje 15/02/2016) sabemos que muita coisa ainda será mudada. E que depois da partida também, mas a nossa primeira idéia é essa.

Para montar a rota temos que considerar: O tempo que levamos para nos deslocar de um ponto ao próximo, Clima (estações do ano e chuva) e deslocamento marítimo. A idéia e fazer o máximo possível de carro, evitando deslocamentos marítimos, nem que para isso tenhamos que dar voltas maiores e dirigir mais, mas acreditamos que dessa forma aproveitamos mais, pois o objetivo da viagem é conhecer os lugares por terra, saindo assim dos roteiros turísticos e entrando no cotidiano dos lugares que passarmos.

Os locais em verde não conseguimos encaixar no mapa, porém temos vontade de conhecer. Por enquanto ficarão em suspenso, mas caso haja possibilidade, colocaremos eles no roteiro.

Hoje começa nossa contagem regressiva
#1000diaspara #1000daysto

Metas para 2016

Dezembro é mês de metas, e fazendo o fechamento do ano, colocamos algumas metas em função da nossa viagem

FINANCEIRA:
1- COMPRAR O CARRO

EDUCACIONAL
TAL
1- Aprender violão
2- Aprender Photoshop
3- Aprender coreldraw
4- Finalizar italiano duolingo
5- Finalizar espanhol duolingo
6- Escrever os textos do blog
RENNAN
1- Aprender sobre mecânica de carro
2- Aprender sobre fotografia
3- Aprender sobre edição de vídeos
4- Fazer Duolingo inglês
5- Fazer duolingo espanhol

EMPRESARIAL
1- Adestrar a Lilo
2- Fazer cursos de barista e de drinks
3- Montar um livre de receitas na estrada
4- Aprender sobre criação de sites e lojas online
5- Freelancer.com
6- Criar uma boa planilha de custos para a viagem

SITES QUE IRÃO NOS AJUDAR:

https://www.airbnb.com.br/

http://uber.com/

https://www.blablacar.com.br/

http://freelancer.com/

https://www.upwork.com/o

https://pt.babbel.com/

https://www.duolingo.com/

Dallas e Fort Worth

Nosso quarto em dallas

Chegamos no aeroporto de Dallas (love field) pela manhã do dia 14 de outubro e precisávamos ir para a casa da nossa hóspede. Nosso objetivo era pegar um ônibus, mas fracassamos nisso. Pedimos um Uber, mas não conseguimos encontrá-lo, estávamos no local errado. Acontece que o uBER é tão popular em Dallas, que existe um local apropriado para ele no Aeroporto, e só descobrimos isso tarde demais. Nossa internet grátis do aeroporto também já tinha acabado, e por fim, pedindo a um senhor que esperava alguém do Uber que nunca apareceu, ele topou nos levar até a casa por $15 (em dinheiro) ufa!

Chegamos na casa, tomamos um banho, deixamos nossas coisas, deitamos um pouco no chão, e saímos para a Texas State Fair.

 Pagamos $18 por pessoa para entrar, porém se você leva alimentos não perecíveis, ganha desconto no ingresso. Lá dentro compramos uma coxa de peru gigante $12 / uma porção de batata deliciosa $8, um giga refrigerante que foi quase todo pro lixo $8 e gastamos algum dinheiro nos brinquedos. Dentro da feira tem as áreas de brinquedos ao estilo parque de diversões, brinquedos de feira, do tipo que ganham prêmios, área de exposição de carros, áreas de alimentação, espaços de apresentações, e muito mais. 

Ficamos na feira do meio dia até as 20:00 da noite. Local familiar e bem seguro.

Coxa de peru

No dia 15 visitamos o Dallas Arboretum and Botanical Garden pela manhã e gostamos muito. O local estava todo decorado para o Halloween, e isso foi um mergulho numa cultura que não temos, e que gostaríamos de ter. Pagamos cerca de $10 cada para entrar, e comemos saladas e sanduíches lá dentro pela bagatela de $40 os dois, porém saímos de lá com fome. Tudo lá é meio caro.

Lá pelo horario do almoço a fome apertou e não sabíamos como ir embora. Só existe uma linha de ônibus que passa pelo arborettum, e ela demora bastante. Ficamos uns 15 minutos no ponto e nada. Aí puxei assunto com uma moça e ela nos disse que também estava ali a turismo, esperando o uber dela, e nos ofereceu uma carona até o centro. Aceitamos e tentamos rachar a corrida, mas ela não aceitou. 

Ela nos deixou em frente ao Omni Dallas, o que foi perfeito, pois dali caminhamos até a Reunion Tower, que custava cerca de $20 para subir e optamos por não subir, caminhamos pela Houston, passando pelo Old Red Museum of Dallas County History & Culture, pelo The Sixth Floor Museum at Dealey Plaza.

Subimos a Ross Avenue e passamos pelo Dallas World Aquarium e pelo Perot Museum of Nature and Science em direção ao Klyde Warren Park, onde paramos para almoçar nos foodtrucks.

Comemos um sanduíche de $9 e uma fatia de pizza de $8, uma água de $3 e o mais legal: O Parque tem wifi gratuita. Tomamos umas 3 raspadinhas de $6 devido ao calor e ficamos por ali para descansar da caminhada. Pedimos um Uber pra casa para nos arrumar e sair a noite. 

A noite pegamos um Uber até o Klyde Warren Park, pois adoramos a wifi grátis e o adotamos como ponto seguro na cidade, de lá pegamos o bondinho grátis (Trolley) em direção a Uptown, descemos e caminhamos um pouco, os bares são legais, porém todos estavam tocando Katy Perry e Maroon5, e apesar de gostarmos da animação, estávamos procurando algo mais a cara do texas, sabe?


Por fim, pegamos o bondinho novamente, e a motorista muito piadista, nos avisou que aquele era o último carro, portanto, se descessemos, não encontraríamos outro. Era perto das 21:30. 

Pegamos a dica de um bar chamado The Rustic e descemos no último ponto do Trolley, andamos meia quadra, e encontramos o lugar. Nossa, que lugar sensacional. Preços acessível, local bonito e não muito lotado, música ao vivo muito boa.


Pedimos uma porção de batatas com 2 tipos de molho (pedimos ela duas vezes) a $10 e cervejas a $5 cada. A entrada era free e estava tendo show ao vivo no palco de música country e o cantor tocava gaita. Aprovado!

No dia 16 decidimos conhecer Fort Worth, pois descobrimos um bar lá chamado Billy Bob's Texas. Aacordamos cedo, porém os tramites do carro demoraram mais do que esperávamos.Fizemos uma reserva pelo Decolar na Hertz, porém chegamos lá antes do almoço, e um cara bem mal educado nos recebeu tentando nos engabelar. Primeiro disse que o seguro que ele queria que pagássemos era obrigatório, sendo que já tinhamos contratado o seguro pelo decolar. 

Depois disse que a reserva não constava como paga no sistema dele. Enfim, decidimos procurar outro local, por não confiar no atendente. Já tinhamos pago, mas como não tínhamos internet não conseguíamos consultar nada. 

Nem informar onde era o Mc Donalds o cara queria. A menina que trabalhava com ele ficou com dó e nos levou até na rua para apontar a direção. Depois disso decidimos almoçar e procurar um local com internet,achamos, almoçamos, fizemos outra reserva, dessa vez não paga, pelo site da expedia, e já com seguro, pela Budget, que ficava a 1km da Hertz. 

Nós estamos gastando a herança dos nossos filhos

Chegamos lá, o cara ainda tentou nos enfiar o seguro deles, mas foi bem mais receptivo quando negamos. e conseguimos sair de lá só com o seguro da expedia, e com umas 3horas de atraso do que esperávamos. Seguimos rumo a Fort Worth, parando sempre que víamos algo interessante, e pra ver os motorhome que adoramos. Chegamos na casa lá pelas 17horas e decidimos descansar um pouco antes de sair. A noite fomos direto para o Billy Bob's seguindo as instruções do GPS do celular, que a gente carregava na wifi antes de sair de casa, e sempre dava certo. O local é imenso, pra nós, de Cuiabá - MT =) tem até pista de rodeio lá dentro. Pagamos $20 cada um a entrada, comemos uma BBQ Ribs por mais $25 e o rodeio custava $20 porém decidimos não entrar. Gastamos muito dinheiro em máquinas de jogos =D e até dançamos junto com a galera os passinhos ensaiados que movem a pista toda, tradicionais por lá. Adoramos!

 

E o mais divertido de toda a viagem: Pé na estrada! Parávamos em cada loja de produtos de motorhome e acampamentos!